"Mundo mundo vasto mundo,
seria uma rima, não seria uma solução.
Mundo mundo vasto mundo,
mais vasto é meu coração."
Neste vasto mundo onde estamos mergulhados, somos apenas uma pequena parcela.
Mas, pelo nosso coração (sentimentos e imaginação), somos maiores que esse vasto mundo,
criamos outros mundos possíveis, inventamos outra realidade. Até onde vai o poder da nossa vontade?
Até onde vai a nossa liberdade? Podemos mais que o mundo ou o mundo pode mais que a nossa vontade? A necessidade que rege as leis naturais, as normas e regras culturais, não seriam mais vastas,
maiores e mais poderosas do que nossa liberdade? Necessidade, fatalidade, determinismo essas coisas significam que não há lugar para a liberdade?
Nossa vida e nosso presente formam um campo de condições e circunstâncias que nem sempre foram escolhidas e nem determinadas por nós, mas em cujo interior nos movemos.
Podemos então assumir duas atitudes: ou acreditamos que podemos mudar tudo, ou que não podemos fazer nada. Se deixado a si mesmo, o campo do presente seguirá um curso que não depende de nós
e seremos submetidos passivamente a ele.
Penso
que a
liberda-
de está na
capaci-
dade
de encon-
trármos
espaços
dentro dessa realidade em que vivemos, espaços que nos permitam novas possibilidades objetivas.
Mas, pelo nosso coração (sentimentos e imaginação), somos maiores que esse vasto mundo,
criamos outros mundos possíveis, inventamos outra realidade. Até onde vai o poder da nossa vontade?
Até onde vai a nossa liberdade? Podemos mais que o mundo ou o mundo pode mais que a nossa vontade? A necessidade que rege as leis naturais, as normas e regras culturais, não seriam mais vastas,
maiores e mais poderosas do que nossa liberdade? Necessidade, fatalidade, determinismo essas coisas significam que não há lugar para a liberdade?
Nossa vida e nosso presente formam um campo de condições e circunstâncias que nem sempre foram escolhidas e nem determinadas por nós, mas em cujo interior nos movemos.
Podemos então assumir duas atitudes: ou acreditamos que podemos mudar tudo, ou que não podemos fazer nada. Se deixado a si mesmo, o campo do presente seguirá um curso que não depende de nós
e seremos submetidos passivamente a ele.
Penso
que a
liberda-
de está na
capaci-
dade
de encon-
trármos
espaços
dentro dessa realidade em que vivemos, espaços que nos permitam novas possibilidades objetivas.